Chuva de meteoros K-Cygnídeas
Agosto é o mês de chuvas de meteoros. Ele começou com as Perseidas acelerando e segue adiante com as Cygnídeas. Fique por aqui para saber mais sobre as Kappa-Cygnídeas e o que as torna singulares. Claro, não vamos deixar de responder perguntas importantes: como ver essa chuva de meteoros e onde ela será visível.
Para saber mais sobre chuvas de meteoros, suas origens, pontos radiantes etc., clique aqui. Além disso, aqui você pode saber como conseguir a melhor visão das “estrelas cadentes” no céu. Se você já está familiarizado com esses fatos, termos e sugestões, continue lendo.
Quando e onde estará ativa?
As Kappa-Cygnídeas são a última chuva de meteoros do verão boreal. A corrente estará visível no Hemisfério Norte de 3 a 25 de agosto, com um pico em 17 de agosto. São meteoros branco-azulados, de cauda curta, que não conseguem competir com a velocidade das Perseidas. O ponto radiante está localizado entre as constelações Dragão, Lira e Cisne (ou Cygnus), perto da estrela Kappa Cygnus.
Quanto mais alto o radiante, maior a probabilidade de avistar meteoros. Para encontrar um ponto radiante no céu acima, você pode usar o aplicativo Star Walk 2. É uma das melhores opções – você pode usá-lo gratuitamente para observar estrelas ou comprar mais conteúdo para aumentar seus conhecimentos sobre o espaço. Além disso, você pode ativar o modo RA e apreciar o mágico céu noturno com os nomes das constelações acima para ter 100% de certeza de que não vai deixar passar nem as menores das estrelas.
História da descoberta das k-Cygnídeas
As Cygnídeas foram descobertas pela primeira vez pelo astrônomo húngaro N. de Konkoly na noite de 11 a 12 de agosto de 1874. Como seu alvo principal eram as Perseidas, quando ele notou alguns meteoros de origem desconhecida, não prestou muita atenção a eles.
Em 1877, o astrônomo inglês William F. Denning também notou as k-Cygnídeas. Como Konkoly, ele as viu pela primeira vez enquanto observava as Perseidas. No entanto, continuou sua observação por mais alguns dias. Na revista científica The Observatory, ele escreveu que ficou surpreso com a frequência e o brilho dos meteoros, que saíam da fronteira noroeste da constelação do Cisne.
O que ela têm de singular?
Fontes diferentes fornecem dados diferentes, mas uma coisa é certa: essa chuva de meteoros não é bem estudada. Exceto pelos dois astrônomos mencionados acima, ela não foi observada de forma muito específica.
Embora tenhamos mencionado as palavras de Denning sobre o brilho fantástico dessa chuva de meteoros, artigos recentes dizem que as k-Cygnídeas são uma corrente pouco brilhante. No entanto, essa corrente contém um número significativo de fragmentos grandes que geram bolas de fogo brilhantes. Supõe-se que a atividade da chuva de meteoros varie muito de ano para ano – um possível período é de 6,6 anos. As k-Cygnídeas mostraram um aumento na atividade em 2014 e 2007, e sua atividade está crescendo após a recessão de 1990-2005. Até agora, não sabemos se 2020 está preparando algo especial, mas é melhor estar sempre a postos!
Siga-nos nas redes sociais para conferir mais conteúdo educativo e acompanhar as últimas novidades astronômicas. Boas observações!